Ao Açoriano Oriental, Rogério Massa, presidente da direção do Coral de São José, explicou que a decisão de realizar três noites de festival se deveu a dificuldades de financiamento. “Tivemos de encurtar uma noite ao programa inicial porque ainda não recebemos respostas das candidaturas que apresentamos, quer ao Turismo, quer à Direção Regional da Cultura, e sem apoio não quisemos arriscar”, explicou, destacando que, mesmo assim, o festival irá manter a qualidade a que o público já se habituou.

O festival terá início na sexta-feira, pelas 21h30, numa noite dedicada aos Ritmos Latinos, com a apresentação da ópera-tango “Maria de Buenos Aires” de Ástor Piazzolla, interpretada pela Filarmónica Nossa Senhora das Neves e contará com músicos e solistas convidados, dirigidos pelo maestro Hélio Soares. “Será um concerto comentado, que terá cerca de 50 músicos em palco”, realçou.

Já no sábado, será dia de homenagem aos 50 Anos de Abril com o espetáculo “Cravos D’Aqui e D’Acolá” de Helena Oliveira e convidados. “É um projeto muito bonito que vai apresentar músicas de intervenção de Portugal, da América do Sul, Cabo Verde e Espanha, porque são cravos d’aqui e d’acolá”, descreveu.

O último dia do festival, domingo, será dedicado a “Do Rio à Broadway”, um espetáculo que juntará em palco o Coro Sinfónico do Coral de São José, o Ensemble São Bernardo, Nuno Margarido Lopes ao piano, Marino de Freitas na viola baixo, Emanuel Bettencourt na bateria e será dirigido por Luís Filipe Carreiro. “Este concerto vai apresentar músicas muito refrescantes que o público vai adorar”, explicou.