Segundo o presidente do executivo de coligação (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, que presidiu à cerimónia inaugural, o equipamento localizado no lugar da Várzea, no concelho de Lajes das Flores, custou 1,1 milhões de euros.

Com o investimento realizado, o CPR das Flores passou a dispor de um novo pavilhão que lhe possibilita “valorizar a recolha dos resíduos orgânicos”.

José Manuel Bolieiro referiu que o investimento é importante para a ilha das Flores, reconhecida como Reserva da Biosfera, por permitir que entre “num patamar de corresponder às exigências da União Europeia” para as percentagens de recolha seletiva para efeitos de reciclagem de resíduos orgânicos.

O chefe do executivo açoriano, que inaugurou a obra no primeiro dia de uma visita estatutária à ilha das Flores, no grupo Ocidental, lembrou que no ano passado foi confrontado com o problema dos resíduos que, entretanto, resolveu.

“Eu penso que os florentinos hão de reconhecer a capacidade deste Governo [Regional] de fazer bem à ilha das Flores”, afirmou aos jornalistas.

José Manuel Bolieiro referiu que em 2023 aconteceu uma infestação de baratas em resíduos acumulados na ilha devido às contingências que resultaram das incapacidades de transporte criadas pelo furacão Lorenzo (que atingiu a região em 2019) e pela depressão Efrain (em 2022) no porto das Flores.

O problema foi resolvido pelo executivo regional, com a colaboração dos autarcas, “que quiseram ser parte da solução”.

“Pela sua parte, o Governo [Regional] ainda acrescentou valor ao Centro de Processamento de Resíduos, com este investimento para cima de um milhão e 100 mil euros que habilita, pela primeira vez, a ilha das Flores a esta receção e tratamento dos resíduos orgânicos”, admitiu.

O Governo dos Açores iniciou hoje uma visita estatutária de um dia e meio à ilha das Flores.

O primeiro dia da visita governamental termina com uma reunião com o Conselho de Ilha, com início pelas 18:00 locais (19:00 em Lisboa), na Casa do Povo das Lajes.

Segundo o Estatuto dos Açores, o Governo Regional tem de visitar cada uma das ilhas do arquipélago pelo menos uma vez por ano, com a obrigação de reunir o Conselho do Governo na ilha visitada.