Autor: Lusa/AO online
Sentado fora da sala de plenário do parlamento açoriano, no concelho da Horta, ilha do Faial, Paulo Estêvão está acompanhado por alguns livros que servem de base a "trabalho que tem de ser feito".
"Irei manter-me em greve de fome até ao limite das minhas forças", contou à agência Lusa e à RTP o deputado, que diz ter recebido hoje várias palavras de apoio pessoal de colegas deputados de várias bancadas, que lhe perguntam, por exemplo, pelo estado da sua saúde.
O deputado diz ter partido para a greve de fome depois de "esgotados todos os recursos legislativos e de discussão parlamentar" sobre o fornecimento de refeições escolares aos alunos e pessoal docente e não docente da Escola do Corvo.
O Governo Regional dos Açores passou a contemplar, nos últimos meses, um pagamento às famílias afetadas pela ausência de cozinha e refeitório escolar na ilha menos habitada dos Açores, mas, para o parlamentar do PPM, tal não mais é que uma "desresponsabilização".
Na mais pequena ilha do arquipélago açoriano, o ano letivo arrancou na Escola Mouzinho da Silveira com 42 alunos, que integram turmas entre o primeiro ciclo e o ensino secundário.
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