Açoriano Oriental
Lucros da Santa Casa atingem recorde por causa dos jogos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) duplicou os seus lucros em 2017, para 42,4 milhões de euros, muito por via da faturação recorde dos jogos sociais, acima dos três milhões de euros.

Lucros da Santa Casa atingem recorde por causa dos jogos

Autor: Lusa/AO online

Na apresentação dos relatórios e contas da Santa Casa e do Departamento de Jogos, o provedor Edmundo Martinho anunciou ainda que a SCML terá disponível o Jogo Online até ao final deste mês e apostas hípicas no início do próximo ano.

Os jogos da Santa Casa tiveram em 2017 o melhor resultado de sempre, ultrapassando, pela primeira vez, o valor de três milhões de euros em vendas brutas, mais 9,1% em relação ao ano anterior.

O resultado líquido dos jogos situou-se nos 729 milhões (675,5 milhões em 2016) e os resultados distribuídos pelos beneficiários (Estado e entidades) foi de 718 milhões.

A raspadinha continua a ser a mais lucrativa, seguida do Placard e do M1lhão, um trio que rendeu 2.091 milhões para o total de vendas brutas.

Foram atribuídos mais de 1.700 milhões de prémios a apostadores.

Como novidades, de acordo com o provedor, até ao final de maio deve "estar em condições para começar a operar no mercado nacional" o Jogo Online, desenvolvido com parceiros da economia social.

As apostas hípicas, que a Santa Casa assumiu como intenção há alguns anos e até chegaram a ser anunciadas para o ano passado, devem começar a ser disponibilizadas no mercado nacional no início de 2019, com base em centros hípicos mundiais, pela inexistência em Portugal de corridas organizadas.

Quanto a lucros, a Santa Casa registou um lucro de 42,4 milhões de euros, mais do dobro do que obteve em 2016 (21,1 milhões de euros).

Os rendimentos dos jogos representaram 84% das receitas correntes da Santa Casa, que ascenderam em 2017 a 261,8 milhões de euros (mais 10% do que no ano anterior).

Do lado da despesa corrente, também houve um aumento de 5,7% em relação a 2016, o que a instituição explica pelo aumento em 12,4% de subsídios, bolsas e apoios financeiros e pelo aumento de 6,6% em gastos com pessoal.

A despesa corrente da Santa Casa foi de 211 milhões de euros, 55% dos quais com a Ação Social e 25% com a saúde.


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