Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice de vendas para o mercado nacional acelerou 4,7 pontos percentuais (p.p.), para 7,3%, em fevereiro (com todos os grandes agrupamentos industriais a aumentarem face a fevereiro de 2017), enquanto o índice de vendas para o mercado externo abrandou 0,4 p.p. para 5,9%.

O contributo mais expressivo para a variação do índice total foi dado pelos bens de investimento (3,2 p.p.), em resultado de um aumento de 22,0% (25,0% em janeiro).

Os agrupamentos de bens de consumo, com um crescimento de 6,7% (5,4% no mês anterior), e de bens intermédios, que aumentou 4,9% (8,6% em janeiro), contribuíram, conjuntamente, com 3,4 p.p. para a variação total.

Já o agrupamento de energia passou de uma variação homóloga de -12,6% em janeiro para 0,5% em fevereiro, sendo que, excluindo este agrupamento, o índice de volume de negócios na indústria cresceu 8,9% (10,5% em janeiro).

Em fevereiro, a variação mensal do índice fixou-se em -1,7%, o que compara com os -4,0% do mesmo mês de 2017.

No que se refere aos índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas, registaram aumentos homólogos de, respetivamente, 3,7%, 2,7% e 2,8% em fevereiro (3,7%, 5,3% e 1,3% no mês anterior, pela mesma ordem).

Em termos mensais, os índices de emprego e de remunerações apresentaram variações mensais de 0,3% e 0,1% em fevereiro (0,3% e 2,6% em igual período de 2017), respetivamente, enquanto o índice de horas trabalhadas teve um recuo de 4,0%, menos intenso em 1,4 p.p. do que em fevereiro de 2017.