Açoriano Oriental
"Saltar da falésia coloca-nos um desafio mental extra" - Gary Hunt
Gary Hunt falou em exclusivo ao Açoriano Oriental sobre a exigência da etapa açoriana do Red Bull Cliff Diving
"Saltar da falésia coloca-nos um desafio mental extra" - Gary Hunt

Autor: Arthur Melo

O ilhéu de Vila Franca do Campo é um desafio aliciante para os atletas do Red Bull Cliff Diving derivado ao facto de dois dos quatro saltos da etapa terem de ser efetuados a partir da rocha

Este regresso às origens, aliado também à agitação marítima  que regra geral marca presença na etapa açoriana, constituem aliciantes em termos competitivos para os atletas mas, por outro lado, obriga a outro tipo de desafios, como relatou ao Açoriano Oriental o vencedor das duas últimas edições da prova, Gary Hunt.

“A etapa açoriana difere das restantes do calendário porque os primeiros dois saltos são feitos a partir da falésia. Este facto altera a trajetória do salto, já que temos de nos afastar, durante o voo, o mais possível das rochas. Se é verdade que os Açores nos faz regressar às origens da modalidade, ao mesmo tempo, saltar diretamente da falésia coloca-nos um desafio mental extra”, afirmou o britânico, seis vezes campeão do Red Bull Cliff Diving.

Hunt, que iniciou o ano a vencer em Inis Mór, na Irlanda, procura no próximo fim de semana somar o terceiro triunfo consecutivo, o quarto (2013, 2015 e 2016) desde que os Açores entraram no World Series em 2012.

As boas prestações desportivas no ilhéu de Vila Franca Campo  do britânico são acompanhadas da memória que Gary Hunt ainda hoje guarda do primeiro ano em que veio aos Açores e no qual teve a oportunidade de viver uma das melhores experiências que a Região tem para oferecer.

“Estive num barco que ficou completamente rodeado de golfinhos! Foi uma experiência fantástica que consegui registar com a minha gopro, fazendo fotos subaquáticas incríveis”, recordou o atleta britânico.

 

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