Açoriano Oriental
PSP criou 67 "esquadras complexas" pelo país

A PSP criou 67 esquadras complexas em diferentes zonas do país, um novo conceito operacional comandado por comissários, cuja constituição depende das valências e do número de efetivos, segundo a ordem de serviço que define estas unidades.

PSP criou 67 "esquadras complexas" pelo país

Autor: Lusa/AO online

As esquadras complexas, previstas na lei orgânica da Polícia de Segurança Pública de 2009, foram criadas por despacho assinado pelo diretor nacional da PSP, superintendente-chefe Luís Farinha, em dezembro de 2017, após terem sido promovidos mais de 100 comissários.

Estas esquadras vão ser comandadas por comissários. Com a promoção destes oficiais, o diretor nacional da PSP avançou agora com a primeira constituição de esquadras complexas, tendo em conta que “o efetivo da categoria de comissário será superior” aos subcomissários.

No despacho, Luís Farinha explica que o estatuto profissional da PSP estabelece “como conteúdo funcional” para a categoria de comissário o comando de esquadras complexas, que devem ser criadas de forma faseada.

Segundo o diretor nacional da PSP, a definição das esquadras deve ter em consideração um conjunto de critérios “adequados à realidade de cada unidade e relativos à sua inserção geográfica, dimensão do efetivo, competências genéricas ou específicas, inserção orgânica e volume processual ou de serviço operacional”, bem como a existência de comissários em cada unidade.

Das 67 esquadras complexas agora criadas, 12 são no comando do Porto, sete em Setúbal, seis em Faro, cinco em Lisboa, Braga, Leiria e Santarém, quatro em Aveiro, três em Évora e Viana do Castelo, duas em Bragança, Coimbra, Guarda e Açores e uma em Beja, Castelo Branco, Vila Real e Viseu.

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que as esquadras complexas têm mais valências do que uma esquadra convencional, dependendo para a sua criação a localização, número de efetivos e quantidade de serviços.

Paulo Rodrigues adiantou que, com a criação destas esquadras complexas, vai continuar tudo na mesma, sendo a única diferença que vão passar a ser comandadas por um comissário em vez de um subcomissário.

Segundo o presidente da ASPP, estas esquadras surgem para colocar os comissários agora promovidos.


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