Açoriano Oriental
Luís Miguel Rego evolui motor do Ford Fiesta R5

Vice-campeão açoriano de ralis evoluiu o motor do Ford Fiesta R5 para poder almejar novas vitórias em 2018. Piloto micaelense explica em pormenor, em entrevista ao Açoriano Oriental, a revisão que está a fazer no carro

Luís Miguel Rego evolui motor do Ford Fiesta R5

Autor: Arthur Melo

A um mês do início da época, o Luís Miguel Rego tem o Ford Fiesta R5 completamente desmontado. Porque razão está o carro a ser alvo de uma profunda revisão?

Tivemos várias hipóteses em cima da mesa, uma delas a de trocar de carro mas sempre na mesma marca (Ford). Mas o investimento que teríamos de fazer era mais avultado do que fazer a revisão no carro. Temos um carro recente com praticamente dois anos. É um carro novo e a revisão que tínhamos de fazer acabou por ser mais em conta do que trocar de viatura. Trocamos alguns dos principais órgãos do carro, como é o caso do motor, aproveitando para fazer o upgrade para o EVO2. O carro está praticamente no osso, a ser alvo de uma revisão pormenorizada, ao mais pequeno detalhe e a preparar tudo da melhor forma para nos apresentarmos no início do campeonato o mais competitivos possível.

A competitividade verificada o ano passado, onde o Luís Miguel Rego conseguiu três vitórias, pode esperar-se este ano?

Acho e tudo indica que sim. O Ricardo é um grande piloto, tem um ritmo fortíssimo, cada ano que passa evolui cada vez mais. No Rali Serras de Fafe mostrou a sua competitividade e o nível a que está habituado a andar. E este ritmo obriga-nos a trabalhar mais e a termos que nos empenhar mais para o acompanhar. O Ricardo é sempre o favorito e o alvo a abater, se assim se pode dizer, pela experiência, pelas condições que dispõe, pela viatura que tem, pela sua equipa e por todo o trabalho que desenvolve. Isso motiva-nos e obriga-nos a ter de trabalhar porque é naquele patamar que queremos chegar. O ano passado desenvolvemos um bom trabalho. No início da época acusamos falta de ritmo mas soubemos ver o que estava mal e demos a volta. Trabalhamos bem, fomos evoluindo e ganhamos um conhecimento maior do carro. É um carro muito competitivo, é verdade, mas é necessário ter um grande conhecimento do carro, saber afiná-lo e que afinações temos disponíveis porque se não tivermos um carro com um bom setup, torna-se muito difícil de guiar e, mais do que isso, não é um carro eficaz e por muito depressa que possamos andar, os tempos não saem porque o carro não é eficaz, não se traduz em tração. O ano passado evoluímos e isso é uma mais valia. O que ambicionamos é poder iniciar a época de 2018 da mesma forma como terminamos a de 2017, ou seja, no mesmo ritmo competitivo. O Ruben também vai aparecer mais forte e espera-se um campeonato bastante competitivo. Se for igual a algumas provas do ano passado será um campeonato bastante animado.



Leia a entrevista na íntegra na edição impressa do jornal Açoriano Oriental de quinta-feira, 1 de março de 2018






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