Açoriano Oriental
Governo dos Açores diz que se está a fazer tudo o que é possível após acidente com navio

O presidente do Governo dos Açores afirmou este domingo, a propósito do acidente com um navio encalhado na ilha do Pico, que "tudo o que pode ser feito está a ser feito”, admitindo que a remoção levará “algum tempo”.


Autor: Lusa/AO online

"Neste momento o principal é termos serenidade de reconhecer que tudo o que pode ser feito está a ser feito com a máxima celeridade, com o máximo cuidado e com toda a competência para garantir que efetivamente esta situação se resolva o mais rapidamente e que, simultaneamente, a regularidade do transporte de passageiros entre as ilhas é garantido", disse Vasco Cordeiro.

Vasco Cordeiro falava aos jornalistas depois de se ter reunido ao longo da manhã, na Madalena, com as autoridades, revelando ser ainda "prematuro" falar sobre as circunstâncias ou as causas do acidente, que não causou qualquer ferido.

O navio de transporte regular “Mestre Simão” encalhou no sábado quando se preparava para atracar no porto da Madalena, com 70 pessoas a bordo.

"Está aberto um inquérito da competência da autoridade marítima e, portanto, decorrerá os seus termos no sentido de ajuizar e aferir as razões que levaram a esta situação. Neste momento é prematura qualquer referência a causas", afirmou.

O presidente do Governo dos Açores destacou que, além da "salvaguarda da vida e da integridade das pessoas", as prioridades estão depois na "questão ambiental" e na "regularidade de transportes de passageiros entre o Pico, Faial e São Jorge".

Para já, porém, não foi anunciado qualquer reforço na frota da empresa pública Atlânticoline.

"O nosso objetivo não é o reforço ou o não reforço da frota, é garantir a mobilidade e essa mobilidade é garantida com o recurso às embarcações, aos cruzeiros. É isso que está a ser feito neste momento, naturalmente com menor comodidade, menor conforto do que acontecia com estes navios, mas o que é essencial é garantir esse serviço e é isso que está a ser feito", ressalvou.

Quanto à remoção do navio e das cerca de 20 toneladas de combustível existentes na embarcação, Vasco Cordeiro salientou o trabalho das diferentes entidades para encontrar uma solução, que não será a breve trecho.

"É um trabalho que está a ser feito de análise, de planeamento, por parte de um conjunto de entidades, quer da administração regional, quer do comando da zona marítima dos Açores, aproveitando eu para salientar a colaboração, a competência e o empenho para tentarem resolver esta situação, que levará algum tempo", sublinhou.

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