Autor: Lusa / AO online
As vítimas mortais, Hussein al-Amur, de 25 anos, e Abdel Halim al-Naqa, de 28 anos, morreram depois de tanques israelitas terem disparado dois projeteis na localidade meridional do enclave costeiro, adiantou o porta voz do ministério da Saúde, Ashraf al Qedra.
O Jihad Islâmica admitiu que os mortos eram membros do seu braço militar, as Brigadas al Quds, segundo um comunicado.
O Exército israelita declarou que "atacou um posto de observação militar no sul da faixa de Gaza" como resposta à colocação de um "dispositivo explosivo perto de uma vala de segurança" no sábado, "com a intenção de atingir soldos do Exército que estavam na altura na zona" e foi detonado sem causar feridos.
No sábado à noite as forças israelitas também bombardearam posições do movimento islamita Hamas como resposta a um incidente ocorrido horas antes no qual quatro palestinianos lançaram uma bomba incendiária.
A tensão na Faixa de Gaza aumentou com os protestos palestinianos da Grande Marcha do Retorno, que se celebra desde 30 de março último, e que estava previsto terem terminado em 15 de maio, Dia da Nakba (Catástrofe em árabe) que simboliza, para os árabes, a criação do Estado de Israel.
Contudo, o Hamas apelou para a manutenção das mobilizações até 5 de junho próximo, quando se comemora o início da Guerra dos Seis Dias de 1967, quando começou a ocupação israelita dos territórios palestinianos e do Golã sírio.